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Junho 24 às 9h

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Justiça Climática e DEIP: sustentabilidade para empresas resilientes e inovadoras
Entenda como a interdependência entre as dimensões ambiental e social está redefinindo a sustentabilidade e criando o caminho para empresas verdadeiramente transformadoras e relevantes.

Por: Mike Faria


As dimensões ambiental e social estão profundamente interligadas, e nenhuma estratégia de sustentabilidade pode ser eficaz sem considerar ambas. Projetos como a construção de hidrelétricas ou indústrias em áreas próximas a comunidades indígenas ilustram como decisões ambientais impactam diretamente modos de vida, culturas e direitos fundamentais. A preservação do meio ambiente não é apenas uma questão ecológica, mas também social.


É a partir dessa interdependência que surge um novo olhar sobre o papel das empresas na construção de um presente e futuro mais justo e resiliente. Nesse contexto, dois pilares ganham centralidade: a Justiça Climática e DEIP (Diversidade, Equidade, Inclusão e Pertencimento). Longe de serem pautas isoladas, elas se conectam de forma estratégica e oferecem caminhos para organizações comprometidas em se adaptar e, ao mesmo tempo, liderar transformações relevantes e sustentáveis.



Por que juntar Justiça Climática e DEIP?


Você pode estar se perguntando: o que a crise climática tem a ver com a diversidade da minha equipe? A resposta é simples e urgente: os impactos das mudanças climáticas afetam as pessoas de forma desigual. Comunidades mais vulneráveis, frequentemente compostas por pessoas de grupos minorizados, são as primeiras e mais severamente atingidas por eventos extremos, escassez de recursos e deslocamentos. São as populações que menos contribuíram para a crise climática, mas que mais sofrem suas consequências.


A Justiça Climática nasce dessa constatação. Ela reconhece que a crise ambiental é, em sua essência, uma crise de direitos humanos e sociais. Exige que as soluções para o clima sejam justas e equitativas, garantindo que as necessidades daquelas pessoas que estão na linha de frente dos impactos climáticos sejam reconhecidas e priorizadas.


É aqui que a DEIP entra em cena com força total. Uma empresa verdadeiramente comprometida com DEIP entende que a diversidade de perspectivas, a equidade de oportunidades, a inclusão de todas as pessoas e o senso de pertencimento criam um ambiente propício para inovação, empatia e resiliência. Quando ampliamos as bagagens internas passamos a ter uma visão mais completa dos desafios e, principalmente, das soluções.



A contribuição estratégica das empresas


Tradicionalmente, a pauta ambiental nas empresas tem sido vista sob a ótica da conformidade e da redução de riscos. No entanto, a combinação de Justiça Climática e DEIP eleva essa discussão a um patamar estratégico. Para as empresas, inserir a Justiça Climática como prioridade significa:


  • Ampliar a resiliência e mitigar riscos: Ao entender e abordar as desigualdades sociais e ambientais, as empresas podem identificar riscos emergentes em suas cadeias de valor, operações e comunidades onde atuam. Isso inclui desde a vulnerabilidade de fornecedores a eventos climáticos até a reputação da marca diante de práticas insustentáveis.

  • Inovar e gerar valor: Equipes diversas, em ambientes inclusivos, são inerentemente mais criativas. Ao integrar a Justiça Climática, as organizações são estimuladas a desenvolver produtos, serviços e modelos de negócios que não apenas minimizem impactos, mas que também promovam resultados sociais e ambientais.

  • Maximizar resultados financeiros: Empresas que combinam alinhamento climático com diversidade, equidade e inclusão conseguem performance superior. De acordo com o estudo EY Sustainable Value, ações climáticas integradas geram retornos acima do esperado.

  • Fortalecer a marca e atrair talentos: Pessoas colaboradoras, clientes e investidoras estão cada vez mais atentas às práticas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas. O compromisso genuíno atrai talentos que buscam propósito em seu trabalho e constrói uma reputação de liderança e inovação.


Construir relações robustas com stakeholders: Engajar-se com as comunidades impactadas e organizações da sociedade civil na construção de soluções climáticas justas fortalece o licenciamento social para operar e estabelece parcerias de longo prazo.



Como inserir a Justiça Climática como prioridade estratégica?


Justiça Climática e DEIP exigem mais do que discurso: pedem ação intencional e consistente.


No Brasil, por exemplo, a justiça climática está incorporada nas políticas públicas e na governança climática, na busca de enfrentar desigualdades históricas e promover soluções inclusivas, alinhadas aos valores de DEIP.


Na sua empresa, você pode começar por ações práticas como mapear impactos, engajar as equipes e desenvolver soluções inclusivas. Veja algumas frentes possíveis:


  1. Mapeie os impactos e as partes interessadas: Comece identificando como as mudanças climáticas afetam sua cadeia de valor e as comunidades onde sua empresa opera. Entenda quais grupos são mais vulneráveis e como suas questões podem ser incorporadas no processo decisório.

    • Por exemplo: Você sabe se seus fornecedores de matéria-prima estão em regiões vulneráveis a secas ou inundações, e como isso afeta as pessoas que trabalham lá?

  2. Eduque e conscientize internamente: Crie programas de treinamento que conectem os temas de sustentabilidade e DEIP, mostrando como as desigualdades sociais se manifestam na crise climática. Promova o diálogo aberto e a escuta ativa para que todas as pessoas colaboradoras se sintam parte da solução.

  3. Desenvolva soluções inclusivas: Ao projetar soluções para a sustentabilidade, como transição energética ou gestão de resíduos, considere como elas podem beneficiar as diversas comunidades.

    • Exemplo prático: Uma empresa de energia renovável pode não apenas instalar painéis solares, mas também investir na capacitação de pessoas moradoras locais para a manutenção desses sistemas, gerando renda e desenvolvimento para a comunidade.

  4. Promova DEIP em níveis de decisão: Garanta que a diversidade de gênero, raça, etnia, geracional, LGBTQIA+, pessoas com deficiência, experiência e perspectivas esteja presente nas equipes que tomam decisões estratégicas sobre sustentabilidade.

  5. Defina metas e indicadores de impacto social e ambiental: Monitore o impacto das suas ações climáticas na equidade social, como o acesso a novas tecnologias para comunidades ou a redução da poluição em áreas prioritárias.



A combinação de dados para planejamentos robustos


Para planejar de forma coerente e estratégica, a combinação de dados é fundamental. Não se trata apenas de relatar emissões, mas de cruzar esses dados com informações sociais, demográficas e geográficas para ter uma visão global. Vamos a algumas orientações, a partir da nossa experiência na PlurieBR:


  • Dados ambientais + dados sociais: Analise, por exemplo, o índice de poluição do ar em torno de suas operações e cruze com dados sobre a composição demográfica das comunidades vizinhas. Isso pode revelar que grupos minorizados estão sendo desproporcionalmente expostos a riscos.

  • Dados de cadeia de suprimentos + direitos humanos: Mapeie onde suas pessoas fornecedoras estão localizadas e identifique se essas regiões possuem históricos de violação de direitos trabalhistas ou escassez hídrica.

  • Dados de engajamento interno + métricas de DEIP: Monitore o nível de engajamento das pessoas colaboradoras em iniciativas de sustentabilidade, segmentando por grupos de diversidade. Isso pode revelar se todas as pessoas estão sendo igualmente ouvidas e valorizadas nas discussões sobre o tema.


Construa um legado de impacto!


O presente e o futuro das empresas não dependem apenas de sua rentabilidade, mas de sua capacidade de gerar valor para a sociedade e para o planeta. O lucro segue sendo essencial, é o oxigênio que mantém a empresa viva, mas não é o destino final. Ele deve viabilizar uma atuação alinhada ao propósito, ampliando o impacto positivo. 


Ao incluir Justiça Climática e DEIP como prioridades estratégicas, sua empresa mitiga riscos, gera inovação e fortalece sua atuação como agente de transformação. 


É hora de ir além do discurso. Com consistência e intenção, é possível construir pontes entre sustentabilidade ambiental e equidade social, e deixar um legado que faça sentido para os negócios e para o mundo.



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