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Julho 21 às 17h30

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RH estratégico: como atender às novas exigências globais de diversidade
Empresas brasileiras já são cobradas por dados de DEI em contratos, exportações e financiamentos. Entenda o que muda com as regulamentações em cada continente.

Por: Mike Faria


Imagine a cena: sua empresa no Brasil acaba de fechar o primeiro grande contrato de exportação. É um momento de celebração, o resultado de meses de trabalho duro. Mas, em meio à euforia, surge uma pergunta do seu parceiro internacional: “Qual é a política de diversidade do conselho de vocês?”


Essa pergunta, que antes parecia distante, hoje é uma realidade. Para empresas brasileiras com projetos e/ou atuações globais, entender as regulamentações de DEI (Diversidade, Equidade, Inclusão) deixou de ser um diferencial para se tornar uma questão de sobrevivência no mercado global.


Neste artigo, você encontra exemplos de regulações no mundo e seus efeitos sobre as empresas brasileiras.



Por que as regulamentações globais de DEI impactam o Brasil?


O Brasil está diretamente conectado à economia global. Empresas brasileiras que exportam ou possuem cadeias de suprimentos com parceiros internacionais precisam estar atentas às exigências regulatórias de cada região e a gestão de riscos de diversidade.


Deixar de cumprir essas diretrizes pode gerar perda de competitividade, danos reputacionais e barreiras comerciais. Por outro lado, relatórios consistentes de DEI fortalecem a confiança de investidores, clientes e pessoas colaboradoras e influenciam o ROI da Diversidade.



Regulamentações de DEI em diversos continentes


A busca por mais representatividade em conselhos e lideranças executivas é uma tendência internacional. Muitos dos países com os quais o Brasil mantém relações comerciais já implementam ou discutem regulamentações para ampliar a equidade de gênero, raça, etnia, deficiência, entre outras dimensões, respeitando os contextos locais.


  • América Latina


Ainda há um caminho para que DEI seja prioridade em muitas esferas na América Latina. Existe um esforço crescente por parte da sociedade civil, principalmente, para implementar diretrizes e políticas de gestão de riscos de diversidade.


Colômbia: a implementação do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho atua na redução da mortalidade por acidentes laborais e ocupacionais.


Impacto para empresas brasileiras: uma organização brasileira de tecnologia com escritório em Salvador decide abrir uma filial em Bogotá e prevê um plano de ação robusto. Ao iniciar o processo, o RH se depara com as diretrizes do sistema e precisa adequar seus processos e políticas de bem-estar para garantir a conformidade colombiana.


  • Ásia


Na Ásia, a diversidade na liderança é cada vez mais pautada por demandas globais e pela necessidade de refletir a pluralidade social.


Austrália: o Regulatory Guide 247 (2019) orienta empresas listadas a incluir, em seus relatórios anuais, dados sobre riscos de sustentabilidade, incluindo práticas sociais e de governança.


Impacto para empresas brasileiras: uma empresa brasileira que fornece para o varejo australiano precisa estar preparada para atender às exigências ASG locais, incluindo políticas de DEI. Integrar diversidade à estratégia de negócios e reportar de forma transparente pode ser o diferencial para fechar contratos e mitigar riscos.


  • América do Norte


Nos Estados Unidos e Canadá, a pressão por diversidade vem de reguladores, investidores e bolsas, com um escopo amplo de grupos protegidos.


Canadá: a principal referência é o Environmental Reporting Guidance, que orienta empresas a divulgar informações sobre questões ambientais e sociais, como parte das exigências de “divulgação contínua”.


Impacto para empresas brasileiras: imagine uma mineradora brasileira buscando financiamento no Canadá. A diversidade na governança será avaliada junto com aspectos ambientais e sociais. Práticas pouco estruturadas em DEI podem ser vistas como risco de governança, afetando o acesso a capital e a confiança de investidores.


  • Europa


A Europa lidera a regulamentação de diversidade em conselhos, com foco em gênero e, mais recentemente, outras

dimensões sociais.


CSRD (Corporate Sustainability Reporting Directive): Em vigor desde janeiro de 2023, exige que grandes empresas e PMEs listadas publiquem relatórios detalhados sobre práticas de sustentabilidade, incluindo diversidade.


CSDDD (Corporate Sustainability Due Diligence Directive): Desde julho de 2024, exige que grandes empresas realizem diligência sobre impactos sociais e ambientais em toda a cadeia de valor, incluindo temas de DEI como discriminação e condições de trabalho.


Omnibus: Em fevereiro de 2025, a Comissão Europeia propôs o primeiro pacote Omnibus de regras de sustentabilidade, com o objetivo de simplificar e reduzir os requisitos de relatórios de sustentabilidade da União Europeia. O pacote inclui simplificações na due diligence de sustentabilidade, na Taxonomia da UE, nos ajustes de carbono nas fronteiras e nos programas de investimento. 


Impacto para empresas brasileiras: fornecedoras brasileiras de empresas europeias serão cobradas por dados sobre diversidade, inclusão e práticas trabalhistas. Estar preparada para apresentar políticas e resultados é essencial para manter contratos e abrir novas oportunidades.



O papel do RH na resposta às regulamentações


Para quem atua com RH, Sustentabilidade ou Diversidade, o recado é transparente: acompanhar as regulamentações internacionais e entender como elas impactam sua empresa direta ou indiretamente é um passo estratégico. 


Use essas informações para revisar políticas internas e riscos de diversidade, fortalecer programas de DEI, envolver lideranças e preparar sua organização para exigências atuais e futuras do mercado.


Empresas que se antecipam às exigências regulatórias ganham em reputação, competitividade e impacto. Isso tudo influencia o seu ROI de Diversidade


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Fonte: A AGENDA ASG E O MERCADO DE CAPITAIS

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